quarta-feira, 27 de abril de 2011




Henry Spencer Moore)

UMA BREVE BIOGRAFIA

Henry Spencer Moore (Castleford, Yorkshire, 1898 — Perry Green, Hertfordshire, 1986) foi um escultor e desenhista britânico que desenvolveu uma obra tridimensional predominantemente figurativa, com breves incursões pela abstração.

Filho de um engenheiro de minas, Moore se tornou conhecido por suas esculturas abstratas em grande escala, de bronze fundido e de mármore. Substancialmente sustentado pela instituição de arte britânica, Moore ajudou a introduzir uma forma especial de modernismo no Reino Unido.

Recebeu as condecorações Ordem de Mérito, Ordem dos Companheiros de Honra e fazia parte da Federação de Artistas Britânicos (Federation of British Artists).

Freqüentou o Leeds College of Art e o Royal College of Art de Londres. Sua primeira exposição individual ocorreu em Londres, em 1928, onde apresentou 42 esculturas e 51 desenhos.

Foi influenciado sobretudo pela arte mexicana pré-colombiana, assim como pela arte arcaica e renascentista, pelo Surrealismo e pelo Construtivismo. A essa cultura visual vasta e multiforme do artista soma-se uma sensível capacidade de análise da natureza.

Moore nasceu em Castleford, West Yorkshire, Inglaterra, e foi o sétimo de oito filhos de Raymond Spencer Moore e Mary Baker. Seu pai era um engenheiro de minas que se tornou o segundo gerente da mina Wheldale, em Castleford. Ele era um autodidata com interesse em música e literatura, e percebeu que uma educação formal era o melhor caminho para o desenvolvimento de seus filhos, decidindo-se a não permitir que tivessem que trabalhar como ele, debaixo de uma mina.

Moore freqüentou a escola infantil e básica em Castleford, e começou a modelar em argila e a esculpir em madeira. Decidiu tornar-se um escultor ainda aos onze anos de idade, depois de ouvir sobre as realizações de Michelangelo. Aos doze anos, ganhou uma bolsa de estudo para freqüentar a Castleford Secondary School (Escola secundária), assim como alguns de seus irmãos. Lá, sua professora de arte introduziu-o a aspectos mais amplos da arte, e, com seu encorajamento, ele decidiu fazer da arte sua profissão e prestar o exame para uma bolsa numa faculdade de arte local. Embora fosse uma promessa precoce, os pais de Moore eram contra seu interesse pela escultura, a qual viam como um trabalho manual sem muita perspectiva profissional. Mas, em lugar disso, depois de uma breve estada como professor estudante, ele se tornou um professor na escola que antes freqüentara como aluno.
Reconhecimento internacional

Amplamente reconhecido, em 1945 foi indicado como membro do Comitê de Arte do British Council e recebeu o título honorário da Universidade de Londres. Suas esculturas apresentavam o volume num jogo dialético de cheios/vazios, articulação rítmica de planos, unidade de concepção e monumentalidade. Concebia a forma, partindo de uma visão humanista e critérios orgânicos, dentro de uma tradição que remonta a Michelangelo. A observação e o estudo das formas da natureza nutriam a produção escultórica do artista, destinada a uma integração paisagística: o osso purificado pelo tempo, o seixo perfurado e polido pela água eram as formas arquetípicas da mitologia de Moore.

Considerado um dos maiores escultores contemporâneos, recebeu o Prêmio Internacional de Escultura na XXIV Bienal de Veneza (1948), na II Bienal de São Paulo (1953) e na V Bienal de Tóquio (1959). Em 1983, o Metropolitan Museum de Nova Iorque apresentou a retrospectiva "Henry Moore: 60 anos de arte" em homenagem aos seus 85 anos de vida.

Artista da guerra

Em 1917, no auge da Primeira Guerra Mundial, Moore foi chamado para o fazer parte do exército, sendo o mais jovem do regimento Prince of Wales's Own Civil Service Rifles. Foi ferido em um ataque de gás durante a Batalha de Cambrai, na França. E, após recuperar-se no hospital, ele viu o resíduo da guerra como instrutor de treinamento físico. Em total contraste à maioria de seus contemporâneos, a experiência do tempo de guerra de Moore foi tranqüila. Disse ele mais tarde: "...Para mim a guerra passou como uma neblina romântica, de tentar ser um herói". Depois da guerra, recebeu a concessão de ex-combatente para continuar sua educação e se tornar o primeiro estudante de escultura na Leeds School of Art, em Leeds, em 1919 — a escola teve que instalar um estúdio de escultura especialmente para ele.

Em 1936 participou da Mostra Internacional Surrealista, na mesma cidade. Durante a II Guerra Mundial, chocado com os bombardeios em Londres, fez a famosa série de desenhos dos refugiados nos abrigos antiaéreos (1940).

UMAS DAS PRINCIPAIS ESCULTURAS



Reclining Figure (1951), localizada no exterior do Museu Fitzwilliam, em Cambridge. É uma escultura característica de Moore



Large Four Piece Reclining Figure" (1973) feita de bronze.




Escultura Knife Edge – Two Piece (1962) bronze, atualmente no Palácio de Westminster em Londres.



Hill Arches(1972-73) bronze - Galeria Nacional da Austrália.


Locking Piece (1963) bronze, banco de River Thames, Londres



O QUE É UM ROTEIRO ?




A grande maioria das pessoas nunca segurou um roteiro nas mãos, mas se questionadas sobre o que é um, poucas não tentariam responder. Muitos acertariam a resposta, poucos conseguiriam se aprofundar na definição.

Alguns se equivocariam, na crença que o roteiro é a história de um filme. O roteiro conta a história de um filme, mas não é a própria história. A história contada em um filme pode ser a definição de Argumento, mas isso também, já é outra história.

Uma ida a prateleira de livros pode clarear bem as idéias. Dicionários sempre são uma boa ferramenta para autodidatas:

"Roteiro: Documento que contem o texto de filme cinematográfico, vídeo, programa de rádio, etc." - Dicionário Novo Aurélio

Definição perfeita. O "etc" é uma bela sacada, pois se exime da responsabilidade pelo que ficou de fora. Vamos tentar fazer justiça aos não discriminados e pensar nos variados meios que se utilizam deste documento chamado de roteiro: cinema, vídeo, televisão, rádio, quadrinhos, hipermídia (interativos como hipertexto, games e cd-roms), e por que não, teatro, apresentações, eventos, shows, e para não passarmos vexame: etc

Na prática, alguns assaltos, assassinatos e atos terroristas também se utilizam de um roteiro, mas melhor deixar isso de lado, pois este manual se propõe a ser sobre Roteiro Audiovisual:

"Roteiro: Texto que desenvolve um argumento e que indica como deve realizar-se qualquer tipo de obra audiovisual." - Diccionário del Guión Audiovisual.

Certo, mas agora temos que voltar a prateleira para saber o que é Audiovisual. Para nos poupar disto, ofereço uma definição mais completa:

"O Roteiro Audiovisual é um documento escrito que desenvolve uma história e indica como deve realizar-se uma obra para um meio que transmite mensagens através de som e imagem, como o cinema e a televisão." - Fernando Marés de Souza, usando um par de dicionários e um pouco lógica aristotélica.

Devidamente alçado ao panteão dos criadores de definições, vamos ver o que os teóricos sobre o assunto podem nos contar:

"O Roteiro é a forma escrita de qualquer audiovisual. É uma forma literária efêmera, pois só existe durante o tempo que leva para ser convertido em um produto audiovisual. No entanto, sem material escrito não se pode dizer nada, por isso um bom roteiro não é garantia de um bom filme, mas sem um roteiro não existe um bom filme". - Doc Comparato

Interessante esta história de efêmero. Já ouvi dizer que o destino do roteiro é a lata de lixo depois de ser utilizado, mas será verdade? Ainda não é o momento de responder. Mas saiba que a maioria pensa assim:

"O roteiro representa um estado transitório, uma forma passageira destinada a desaparecer, como a larva ao se transformar em borboleta. Quando o filme existe, da larva resta apenas uma pele seca, de agora em diante inútil, estritamente condenada à poeira. (...) Pois o roteiro significa a primeira forma de um filme. E quanto mais o próprio filme estiver presente no texto escrito, incrustado, preciso, entrelaçado, pronto para o vôo como a borboleta, que já possui todos os órgãos e todas as cores sob a aparência de larva, mais a aliança secreta (...) entre o escrito e o filme terá chances de se mostrar forte e viva." - Jean-Claude Carrière
Lindo e poético, mas muito metafórico para um roteirista. A indústria exige algo mais simples e direto:

"Roteiro é uma história contada em imagens, diálogo e descrição, localizada no contexto da estrutura dramática." - Syd Field

Estrutura dramática. Este autor gasta uma página e introduz uma dúzia de novos conceitos para explicar o que é isto. Será que alguém consegue sintetizar? Sempre existe alguém disposto a tentar:

"O Roteiro é uma história contada com imagens, expressas dramaticamente em uma estrutura definida, com início, meio e fim, não necessariamente nessa ordem." - Chris Rodrigues

Bem melhor. Começo, meio e fim. Isto me lembra que a lista de definições pode ser interminável, sendo que a semelhança entre elas é aparente.

"Os americanos chamam-no screenplay, uma peça para a tela, de maneira a distinguí-la da simples play, destinada ao placo. Os franceses o chamam de scenario, para designá-lo como um conjunto de cenas. E nós o chamamos de roteiro. E não é uma má palavra para o caso. Roteiro é uma rota não apenas determinada, mas "decupada", dividida, através da discriminação de seus diferentes estágios. Roteiro significa que saímos de um lugar, passamos por vários outros, para atingir um objetivo final. Ou seja: o roteiro tem começo, meio e fim - conforme Aristóteles observou na tragédia grega como uma necessidade essencial da expressão dramática." - Luiz Carlos Maciel

Depois de tantas definições, você pode usar um pouco de lógica aristotélica e construir a sua.
1. Qual a definição de roteiro?

"O Roteiro é a forma escrita de qualquer audiovisual. É uma forma literária efêmera, pois só existe durante o tempo que leva para ser convertido em um produto audiovisual. No entanto, sem material escrito não se pode dizer nada, por isso um bom roteiro não é garantia de um bom filme, mas sem um roteiro não existe um bom filme". (In: Da criação ao Roteiro, Doc Comparato)

"Roteiro é uma história contada em imagens, diálogo e descrição, localizada no contexto da estrutura dramática". (In: Manual do Roteiro, Syd Field).

BIG BANG DO AMANHECER

Transparência limiar das grades do ser,
TRAGA-ME uma taça de loucura pra beber,
Sexo ou qualquer prazer

Com um pouco de absinto que
não me deixe entristecer.

NESTA NOITE DE SOLIDÃO
QUEM SABE EU DIGA COM EXATIDÃO
QUE O QUE SINTO NÃO É SOLIDÃO

Faça-me engrandecer agradecer
A grade desfazer, fazer desaparecer
Surgir distante dentro de mim um novo
Big bang do amanhecer

biografia de um gênio ( Charly García )

CHARLY GARCÍA







charly García na Casa Rosada

Informação geral

Nome completo Carlos Alberto García Moreno
Data de nascimento 23 de outubro de 1951
Apelido
Origem - Buenos Aires, Argentina
País - Argentina


Gêneros Rock


Instrumentos Guitarra
Violão
Baixo
Piano
voz


Período em atividade 1969 - atual



Sítio oficial http://www.demoliendohoteles.com.ar

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Ex-integrantes
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Carlos Alberto García Moreno (23 de outubro de 1951, Buenos Aires) mais conhecido como Charly García é um músico argentino. Desde 1995, tem uma disputa com sua mãe Carmen Moreno, mudou seu nome de registro de Carlos Alberto García Moreno para Carlos Alberto García Lange (sendo Lange o sobrenome de solteira de sua avó paterna).
Charly quebrando uma guitarra


Primeiro filho de uma família rica de Buenos Aires. Durante os Anos 1950, sendo presidente da república o general Juan Domingo Perón, houve grandes mudanças sociais e a família García Moreno teve que adaptar-se: o pai de Carlos começou a trabalhar como professor, ensinando física e matemática e Carmen Moreno, sua mãe, foi trabalhar como produtora de shows musicais para rádio, especialmente de música folclórica.

Em uma ocasião seus pais tiraram férias na Europa muito provavelmente devido a posição política familiar, já que o pai negou-se a colocar a faixa de luto na sua fábrica, em sinal de respeito a morte de Eva Perón e deixaram o pequeno Carlos (de três anos de idade) sozinho, não se sabe precisamente aos cuidados de quem (segundo uma versão, com as empregadas da casa, segundo outra, com uma tia extremamente repressora). Durante eses dias Carlos teve um ataque nervoso e amanheceu com metade de seu rosto empalidecida. Ele contraiu um problema de pigmentação, chamado vitiligo. O efeito desse problema pode-se notar ainda hoje em Charly García: um peculiar bigode bicolor.

No regresso de sua viagem, sua mãe o presenteou com um piano de brinquedo. Imediatamente Carlos começou a mostrar seu talento musical. Sua mãe o encontrou compondo melodias coerentes e belas, e foi então que o levou a casa de um vizinho que tinha um piano. O a princípio estranhou, mas descobrindo que o instrumento grande funcionava igual ao seu brinquedo, começou a tocar e improvisar. Apartir desse dia vários de seus vizinhos começaram a reunir-se naquela casa para escutar o garoto tocar, chamavam-no de o Mozart portenho. Ao ver seu talento, no ano seguinte (com 3 anos) sua mãe o matriculou em uma escola de música de seu bairro, o conservatório Thibaud Piazzini, de onde com doze anos ingressou com o título de professor de música.

Quando tinha 8 anos, um famoso músico folclórico chamado Eduardo Falú estava preparando um show íntimo em uma festa familiar. Charly disse a sua mãe: "Parece-me que o maestro está com essa corda desafinada". Após alguns testes caseiros, a conclusão foi clara: o garoto tinha ouvido absoluto.

Historia

Charly García é um dos mais famosos e importantes tecladistas, guitarristas, cantores, compositores e produtores latinoamericanos de rock, e foi líder de bandas como Sui Generis (1972-1975), Porsuigieco (1976), La Máquina de Hacer Pájaros (1977-1978), e logo chegando ao topo de seu talento com Serú Girán (1978-1982), uma superbanda (Os Beatles argentinos, para muitos) que reunia os melhores músicos da Argentina: o guitarrista/multi-instrumentista/cantante David Lebón, um jovem baixista/tecladista/cantor (Pedro Aznar) que nessa época tinha 19 anos e Oscar Moro, um renomado baterista que participou dos Los Gatos (a primeira banda de rock argentino, movimento de rock em casteliano próprio de Buenos Aires) deixando um legado de discos e canções que ficarão para sempre na historia da música argentina.

Charly García, freqüentou ao Instituto Social Militar Dr. Dámaso Centeno, um colégio do bairro Caballito. Desde os primeiros anos costumava cabular aulas, para ir à sala de música para tocar o piano.

Desde 1982 aos dias de hoje tem sua carreira solo, inigualável tanto en qualidade como em quantidade de produções. Além de suas produções, tanto a produção dos espetáculos como a composição e gravação dos discos o tem como figura principal, Charly contou em suas bandas de solo a músicos argentinos de primeiro nével como Cachorro López (de 1982 até 1984), Fabiana Cantilo (1982-1986), Fito Páez (1983-84), os G.I.T. - Pablo Guyot, Willy Iturri e Alfredo Toth - (1984-87), Richard Coleman (1986), Fernando Samalea (1987-1995), Carlos García López (1987-1993), Hilda Lizarazu (1987-1993), Fabián Vön Quintiero (1987-1995), Mario Serra (1996-2002), María Gabriela Epumer (1994-2003). Atualmente costuma apresentar-se com uma sólida banda formada por três músicos chilenos, Kiushe Hayashida na guitarra e coros, Tonio Silva Peña na batería e Carlos González no baixo, ele mesmo nos teclados, guitarra e voz, e um trio de cordas formado por Alejandro Terán (viola), Javier Weintraub (violín) e Julián Gándara (cello). Nos anos 90 começou com seu Slogan "Say No More", pelo qual agora é nomeado Mister SNM.

Em 2004 Charly García faz uma turnê por toda a Argentina, cujo show de mais de três horas inclui músicas de todas as épocas, sendo assistido por um público dos mais heterogeneos quanto as idades. Su a turnê pelo sul argentino deixa marcas históricas, como em Ushuaia (Terra do Fogo), a cidade mais austral do mundo, quando com uma temperatura de -2 °C um em cada quatro habitantes assistiu a seu show.

Em 2006 apresenta "Kill Gil", sua última produção discográfica (ainda sem editar).

[editar] Personalidade e polêmica

Desde o princípio, Charly García sempre foi uma figura polêmica tanto a nível nacional como internacional. Suas repentinas mudanças de humor durante seus shows - o pior que pode acontecer são os problemas de som - seus problemas com a droga e suas polêmicas frases sobre ele mesmo e sobre outras personalidades conhecidas, fazem de García uma figura sempre visível e muitas vezes muito bem quista. Muitas vezes sua visão crítica da realidade e sua independência de opinião não é muito bem recebida por todos os setores da sociedade argentina.

Foram vários os incidentes protagonizados por García. Entre eles, três internações em clinícas psiquiátricas, foi dispensado do exército quando cumpria o serviço militar obrigatório, pois não suportava o confinamento e a disciplina imposta pelos militares. Chegou a tal ponto seu desespero para sair, que em uma ocasião levou para passear em uma cadeira de rodas um cadáver, o que motivou uma investigação psiquiátrica que determinou que Charly era psicótico e paranóico com personalidade esquizóide.

Outra história conhecida conta que durante uma apresentação o público lhe gritava "puto" ao que ele respondeu baixando sua calça para demonstrar que supostamente não o era.

Também provou a vertigem de saltar da janela do nono andar de um hotel de Mendoza para uma piscina, e quando a imprensa perguntou sobre tal ato disse: " Só a vi, e me atrevi! É necessário ir além, além do que eu não vou morrer nunca e meu capricho é lei". Mais tarde diria que só se atreveu a saltar depois de muito cálculo e porque estava trancado no quarto, já que a polícia aguardava-o fora para o interrogar devido a incidentes sucedidos na noite anterior em um pub daquela cidade.

[editar] Discografia

[editar] Sui Generis

1972 - Vida
1973 - Confesiones de Invierno
1974 - Pequeñas Anécdotas sobre las Instituciones
1975 - Adiós Sui Géneris Parte I (ao vivo)
1975 - Adiós Sui Géneris Parte II (ao vivo)
1994 - Adiós Sui Géneris Parte III (ao vivo)
1998 - Antologia (regravação com 4 músicas inéditas)
2000 - Sinfonías para adolescentes
2001 - Si

[editar] Porsuigieco

1976 - Porsuigieco (sigla de Raúl Porchetto, Sui Géneris, León Gieco)

[editar] La Máquina de Hacer Pájaros

1976 - La máquina de hacer pájaros
1977 - Películas

[editar] Serú Girán

1978 - Serú Girán
1979 - La grasa de las capitales
1980 - Bicicleta
1981 - Peperina
1982 - No llores por mí, Argentina (ao vivo)
1991 - Pic Nic (regravação)
1992 - Serú 92
1993 - En vivo I & II (ao vivo em Buenos Aires, estádio do River Plate)
2000 - Yo no quiero volverme tan loco (ao vivo em 1981, no Coliseo)

[editar] Solista

1977 - Música del alma
1982 - Pubis Angelical · Yendo de la cama al living
1983 - Clics modernos
1984 - Terapia intensiva- (Banda de acompanhamento da obra teatral homônima)
1985 - Piano bar
1986 - Tango (com Pedro Aznar)
1987 - Parte de la religión
1988 - Lo que vendrá- (Banda de acompanhamento do filme homônimo)
1989 - Cómo conseguir chicas
1990 - Filosofía barata y zapatos de goma
1991 - Radio Pinti (com Enrique Pinti & Pedro Aznar)
1991 - Tango 4 (com Pedro Aznar)
1994 - La hija de la lágrima
1995 - Estaba en llamas cuando me acosté (Gravado com o pseudônimo de Cassandra Lange)
1995 - Hello! MTV Unplugged (ao vivo)
1996 - Say No More
1997 - Alta fidelidad (com Mercedes Sosa)
1998 - El aguante
1999 - Demasiado ego (ao vivo em Bs.As.)
1999 - Charly & Charly en Olivos (ao vivo, não oficial)
2002 - Influencia
2003 - Rock and Roll Yo
2007 - Kill Gil

DO CAOS AO COSMO





Jovem defendendo-se de Eros - pintura de Bouguereau (1825–1905)
Eros (Cupido, no panteão romano) era o deus grego do amor.
Hesíodo, na sua Teogonia, considera-o filho de Caos, portanto um deus primordial. Além de o descrever como sendo muito belo e irresistível, levando a ignorar o bom senso, atribui-lhe também um papel unificador e coordenador dos elementos, contribuindo para a passagem do caos ao cosmos. Posteriormente foi considerado como um deus olímpico, filho de Afrodite e de Zeus, Hermes ou Ares, conforme as versões. Tendo, certa vez, Afrodite desabafado com Métis, queixando-se que seu filho continuava sempre criança, a deusa da prudência lhe explicou que era porque Eros era muito solitário. Haveria de crescer se tivesse um irmão. Antero nasceu pouco depois e, Eros começou a crescer e tornar-se robusto.

SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS

por que os poetas são poetas?
Eles são todos iguais,
Mas falam em línguas diferentes.


Por que será que existem os poetas?
Eles são todos diferentes,
Mas falam em línguas iguais.


A mesma língua ferina na mesma direção,
A mesma língua cristalina
alcançar os céus com as mãos


Sem tirar os pés do chão
De uma calma repentina
de repente um furacão


Sentir o deserto no meio da multidão
servir de cobaia da paixão navegar com a ilusão
Sem medo da imaginação

De onde vem tanta emoção?

O poeta japonês
não fala a mesma língua
Do francês
o poeta português sem saber
Russo entende muito bem
a poesia do sábio chinês


E falam os poetas latinos
todos os poetas são meninas e meninos
todos os poetas são iguais
Mesmo com línguas diferentes
são todos anormais


E falam os poetas europeus
todos os poetas são cristãos e ateus
todos os poetas são diferentes
mesmo com línguas iguais
língua por língua dente por dente
eu prefiro o tiradentes


E fala o poeta brasileiro
a poesia não tem língua
a poesia não tem cheiro


não tem cara não tem cura
muitas vezes nem tem rima
é eterna enquanto dura

o brasil é o celeiro
ele fala muitas línguas
a poesia vem do povo,
é o povo brasileiro

( Anderson SJ )

TEORIA DO CAOS



Símbolo da teoria do caos

O que seria a teoria do caos!? o que seria o efeito borboleta!? Foram estes questionamentos que me vieram à cabeça, após assistir há alguns anos atrás o filme "Efeito Borboleta". E em seguida vi uma entrevista bem interessante com o Dr. Ivan Guerrini. "Físico, mestre em Energia Nuclear, Doutor em Física de solos, Fractais e complexidade em Física Aplicada na Universidade de Nebraska, EUA. Professor Titular da UNESP, Botucatu. Trabalha atualmente com Caos, complexidade e Transdisciplinaridade em Saúde, Educação e também com divulgação Científica." O cara, não é pouca coisa não (...) O vi falando sobre o assunto em um programa de televisão, quando eu pesquisava à respeito do assunto após assistir o filme.
A teoria do caos estabelece que uma pequena mudança ocorrida no início de um evento qualquer podendo ter consequências desconhecidas no futuro. Isto é, se você realiza uma ação neste exato momento, essa terá um resultado amanhã emobra desconhecido. A expressão efeito borboleta que já foi tema de filme é usada para denominar um fenômeno no qual uma borboleta batendo suas asas na muralha da china pode provocar uma tempestade em Nova York, parece brincadeira mas não é. Fenômenos em que um pequeno fator provoca grandes transformações são mais comuns do que se pensa. filha da cibernética a teoria da informação , a teoria do caos surgiu na década de 60 com as elaborações do matemático Benoit Mandelbrot a respeito do tempo metereológico, mas ganhou destaque no início dos anos 80 com um grupo de alunos da universidade de santa helene (EUA) que se auto- dominaram coletivo de sistemas dinâmicos.
Em termos filosóficos , a teoria do caos nos da uma interessantes perspectiva à respeito do destino. O destino existe ? Essa questão tem inquietado pensadores desde da origem da humanidade. A ciência clássica, com seu determinismo, dava abertura para aceitação do destino.
A teoria do caos tem influenciado os mais diversos campos de conhecimento. Na área da comunicação, essa teoria tem sido usada para escrever filmes programas televisivos e até histórias em quadrinhos que apresentam características caóticas. a teoria do caos também tem sido para explicar por que as novas gerações tem uma capacidade maior de captação de informação. A medida em que o mundo e as comunicações se tornam complexos, caóticos, nossa mente se expande para acompanhar esse desenvolvimento. Por outro lado, o aumento da capacidade de captar informações faz com que surjam cada vez mais obras inspiradas na teoria do caos, tais como filmes como cidade de deus, Matrix e nos quadrinhos de watchmen

EU SOU EU NÃO SOU EU POSSO SER

Um ser do ter do querer
do dom do bom saber.
um som um tom um tau
uma flauta flutuante
rock in roll no carnaval

um piano free jazz total
uma nota dissonante,
um anjo que toca banjo, trilha
sonora de Um ladrão de refrigerante.
mas nunca ignorante,
figura impar
que dizem ser emocionante

saber ouvir os outros e aprender no dia a dia
com os mais simples é bem mais interessante
do que ler certos livros de personas elegantes
que escrevem complicado e se acham importantes
a vida não se aprende num instante na enstante

instinto aguçado nunca enguiçado
minha intuição é seta certa no alvo,
minha reputação é de sujeito descolado
muito engraçado, espírito leve

feroz, quase um espartano
dos trezentos quando provocado,
pessoa comum, meio desajeitado
mas bem determinado
para ver o futuro eu não olho meu passado.

bicho humano, bicho gente
mas de jeito diferente
de dizer o que sente.

Quem diz quem sou
não sou eu, são os outros
quem disse que sou inocente?
Você é o que você quiser
quem disse que vc é diferente?

( Anderson Jones )