quarta-feira, 27 de abril de 2011

biografia de um gênio ( Charly García )

CHARLY GARCÍA







charly García na Casa Rosada

Informação geral

Nome completo Carlos Alberto García Moreno
Data de nascimento 23 de outubro de 1951
Apelido
Origem - Buenos Aires, Argentina
País - Argentina


Gêneros Rock


Instrumentos Guitarra
Violão
Baixo
Piano
voz


Período em atividade 1969 - atual



Sítio oficial http://www.demoliendohoteles.com.ar

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Carlos Alberto García Moreno (23 de outubro de 1951, Buenos Aires) mais conhecido como Charly García é um músico argentino. Desde 1995, tem uma disputa com sua mãe Carmen Moreno, mudou seu nome de registro de Carlos Alberto García Moreno para Carlos Alberto García Lange (sendo Lange o sobrenome de solteira de sua avó paterna).
Charly quebrando uma guitarra


Primeiro filho de uma família rica de Buenos Aires. Durante os Anos 1950, sendo presidente da república o general Juan Domingo Perón, houve grandes mudanças sociais e a família García Moreno teve que adaptar-se: o pai de Carlos começou a trabalhar como professor, ensinando física e matemática e Carmen Moreno, sua mãe, foi trabalhar como produtora de shows musicais para rádio, especialmente de música folclórica.

Em uma ocasião seus pais tiraram férias na Europa muito provavelmente devido a posição política familiar, já que o pai negou-se a colocar a faixa de luto na sua fábrica, em sinal de respeito a morte de Eva Perón e deixaram o pequeno Carlos (de três anos de idade) sozinho, não se sabe precisamente aos cuidados de quem (segundo uma versão, com as empregadas da casa, segundo outra, com uma tia extremamente repressora). Durante eses dias Carlos teve um ataque nervoso e amanheceu com metade de seu rosto empalidecida. Ele contraiu um problema de pigmentação, chamado vitiligo. O efeito desse problema pode-se notar ainda hoje em Charly García: um peculiar bigode bicolor.

No regresso de sua viagem, sua mãe o presenteou com um piano de brinquedo. Imediatamente Carlos começou a mostrar seu talento musical. Sua mãe o encontrou compondo melodias coerentes e belas, e foi então que o levou a casa de um vizinho que tinha um piano. O a princípio estranhou, mas descobrindo que o instrumento grande funcionava igual ao seu brinquedo, começou a tocar e improvisar. Apartir desse dia vários de seus vizinhos começaram a reunir-se naquela casa para escutar o garoto tocar, chamavam-no de o Mozart portenho. Ao ver seu talento, no ano seguinte (com 3 anos) sua mãe o matriculou em uma escola de música de seu bairro, o conservatório Thibaud Piazzini, de onde com doze anos ingressou com o título de professor de música.

Quando tinha 8 anos, um famoso músico folclórico chamado Eduardo Falú estava preparando um show íntimo em uma festa familiar. Charly disse a sua mãe: "Parece-me que o maestro está com essa corda desafinada". Após alguns testes caseiros, a conclusão foi clara: o garoto tinha ouvido absoluto.

Historia

Charly García é um dos mais famosos e importantes tecladistas, guitarristas, cantores, compositores e produtores latinoamericanos de rock, e foi líder de bandas como Sui Generis (1972-1975), Porsuigieco (1976), La Máquina de Hacer Pájaros (1977-1978), e logo chegando ao topo de seu talento com Serú Girán (1978-1982), uma superbanda (Os Beatles argentinos, para muitos) que reunia os melhores músicos da Argentina: o guitarrista/multi-instrumentista/cantante David Lebón, um jovem baixista/tecladista/cantor (Pedro Aznar) que nessa época tinha 19 anos e Oscar Moro, um renomado baterista que participou dos Los Gatos (a primeira banda de rock argentino, movimento de rock em casteliano próprio de Buenos Aires) deixando um legado de discos e canções que ficarão para sempre na historia da música argentina.

Charly García, freqüentou ao Instituto Social Militar Dr. Dámaso Centeno, um colégio do bairro Caballito. Desde os primeiros anos costumava cabular aulas, para ir à sala de música para tocar o piano.

Desde 1982 aos dias de hoje tem sua carreira solo, inigualável tanto en qualidade como em quantidade de produções. Além de suas produções, tanto a produção dos espetáculos como a composição e gravação dos discos o tem como figura principal, Charly contou em suas bandas de solo a músicos argentinos de primeiro nével como Cachorro López (de 1982 até 1984), Fabiana Cantilo (1982-1986), Fito Páez (1983-84), os G.I.T. - Pablo Guyot, Willy Iturri e Alfredo Toth - (1984-87), Richard Coleman (1986), Fernando Samalea (1987-1995), Carlos García López (1987-1993), Hilda Lizarazu (1987-1993), Fabián Vön Quintiero (1987-1995), Mario Serra (1996-2002), María Gabriela Epumer (1994-2003). Atualmente costuma apresentar-se com uma sólida banda formada por três músicos chilenos, Kiushe Hayashida na guitarra e coros, Tonio Silva Peña na batería e Carlos González no baixo, ele mesmo nos teclados, guitarra e voz, e um trio de cordas formado por Alejandro Terán (viola), Javier Weintraub (violín) e Julián Gándara (cello). Nos anos 90 começou com seu Slogan "Say No More", pelo qual agora é nomeado Mister SNM.

Em 2004 Charly García faz uma turnê por toda a Argentina, cujo show de mais de três horas inclui músicas de todas as épocas, sendo assistido por um público dos mais heterogeneos quanto as idades. Su a turnê pelo sul argentino deixa marcas históricas, como em Ushuaia (Terra do Fogo), a cidade mais austral do mundo, quando com uma temperatura de -2 °C um em cada quatro habitantes assistiu a seu show.

Em 2006 apresenta "Kill Gil", sua última produção discográfica (ainda sem editar).

[editar] Personalidade e polêmica

Desde o princípio, Charly García sempre foi uma figura polêmica tanto a nível nacional como internacional. Suas repentinas mudanças de humor durante seus shows - o pior que pode acontecer são os problemas de som - seus problemas com a droga e suas polêmicas frases sobre ele mesmo e sobre outras personalidades conhecidas, fazem de García uma figura sempre visível e muitas vezes muito bem quista. Muitas vezes sua visão crítica da realidade e sua independência de opinião não é muito bem recebida por todos os setores da sociedade argentina.

Foram vários os incidentes protagonizados por García. Entre eles, três internações em clinícas psiquiátricas, foi dispensado do exército quando cumpria o serviço militar obrigatório, pois não suportava o confinamento e a disciplina imposta pelos militares. Chegou a tal ponto seu desespero para sair, que em uma ocasião levou para passear em uma cadeira de rodas um cadáver, o que motivou uma investigação psiquiátrica que determinou que Charly era psicótico e paranóico com personalidade esquizóide.

Outra história conhecida conta que durante uma apresentação o público lhe gritava "puto" ao que ele respondeu baixando sua calça para demonstrar que supostamente não o era.

Também provou a vertigem de saltar da janela do nono andar de um hotel de Mendoza para uma piscina, e quando a imprensa perguntou sobre tal ato disse: " Só a vi, e me atrevi! É necessário ir além, além do que eu não vou morrer nunca e meu capricho é lei". Mais tarde diria que só se atreveu a saltar depois de muito cálculo e porque estava trancado no quarto, já que a polícia aguardava-o fora para o interrogar devido a incidentes sucedidos na noite anterior em um pub daquela cidade.

[editar] Discografia

[editar] Sui Generis

1972 - Vida
1973 - Confesiones de Invierno
1974 - Pequeñas Anécdotas sobre las Instituciones
1975 - Adiós Sui Géneris Parte I (ao vivo)
1975 - Adiós Sui Géneris Parte II (ao vivo)
1994 - Adiós Sui Géneris Parte III (ao vivo)
1998 - Antologia (regravação com 4 músicas inéditas)
2000 - Sinfonías para adolescentes
2001 - Si

[editar] Porsuigieco

1976 - Porsuigieco (sigla de Raúl Porchetto, Sui Géneris, León Gieco)

[editar] La Máquina de Hacer Pájaros

1976 - La máquina de hacer pájaros
1977 - Películas

[editar] Serú Girán

1978 - Serú Girán
1979 - La grasa de las capitales
1980 - Bicicleta
1981 - Peperina
1982 - No llores por mí, Argentina (ao vivo)
1991 - Pic Nic (regravação)
1992 - Serú 92
1993 - En vivo I & II (ao vivo em Buenos Aires, estádio do River Plate)
2000 - Yo no quiero volverme tan loco (ao vivo em 1981, no Coliseo)

[editar] Solista

1977 - Música del alma
1982 - Pubis Angelical · Yendo de la cama al living
1983 - Clics modernos
1984 - Terapia intensiva- (Banda de acompanhamento da obra teatral homônima)
1985 - Piano bar
1986 - Tango (com Pedro Aznar)
1987 - Parte de la religión
1988 - Lo que vendrá- (Banda de acompanhamento do filme homônimo)
1989 - Cómo conseguir chicas
1990 - Filosofía barata y zapatos de goma
1991 - Radio Pinti (com Enrique Pinti & Pedro Aznar)
1991 - Tango 4 (com Pedro Aznar)
1994 - La hija de la lágrima
1995 - Estaba en llamas cuando me acosté (Gravado com o pseudônimo de Cassandra Lange)
1995 - Hello! MTV Unplugged (ao vivo)
1996 - Say No More
1997 - Alta fidelidad (com Mercedes Sosa)
1998 - El aguante
1999 - Demasiado ego (ao vivo em Bs.As.)
1999 - Charly & Charly en Olivos (ao vivo, não oficial)
2002 - Influencia
2003 - Rock and Roll Yo
2007 - Kill Gil

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