segunda-feira, 23 de maio de 2011

A pedra e a rosa e Wolverine no asfalto


Uma rosa no meio do asfalto.
Em um lugar distante um homem X
contempla vitrines de bolsas e sapatos,
querendo uma pedra nelas atirar.

As garras de um Wolverine quer arranhar as vitrines do ego
da alta classe, que anda descalça de virtude e vive no flagelo,
de salto baixo meia e chinelo.
sem coragem de calçar a verdade, inerte caminhar.
sem atitude de mudar seu mundo, um contexto fora do eixo, fora do lugar.

Uma bela rosa de bolsa e sapato salta alto de um prédio do décimo andar
Wolverine se envolve, quer as máscaras de barro da moda quebrar
Que belo berro dariam as outras rosas se à vise saltar, suas vitrines
vê-las em estilhaços, "Az" despedaçar. Depois da inveja vil viria a ira,
as garras de um Wolverine nelas poderiam despertar.

Mas no fundo ele não quer Nada, além de sua paz que antecede seu lugar, preservar. Dentro do homem X se escondia um mistério; que não mas
se intimidou em se revelar, quando a rosa no meio do asfalto o quis abraçar.

Aparentemente focado em revelar as garras de aço para se proteger e descansar
Mas foi apenas um forma de tirar uma pedra do caminho para continuar à andar.
Quando a pedra atirada não tem destino porque não sabe onde chegar
Seu Caminho não é de pedra, mas sempre quer uma rocha quebrar
diante da rosa toda pedra teme espinho, Wolverine no asfalto tentou desviar.

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