segunda-feira, 30 de maio de 2011

BIG BANG DO AMANHECER

Transparência limiar das grades do ser,
TRAGA-ME uma taça de loucura pra beber,
Sexo ou qualquer prazer

Com um pouco de absinto que
não me deixe entristecer.

NESTA NOITE DE SOLIDÃO
QUEM SABE EU DIGA COM EXATIDÃO
QUE O QUE SINTO NÃO É SOLIDÃO

Faça-me engrandecer agradecer
A grade desfazer, fazer desaparecer
Surgir distante dentro de mim um novo
Big bang do amanhecer

3 comentários:

O Neto do Herculano disse...

Também preciso
de uma taça de loucura
nessa noite
da solidão.

Factory Superstar disse...

que poema lindo.[já sei eu n entendo nada d poesia.]
Beijos

Ana Claudia Piffer disse...

Tome na taça do meu prazer

Sacie-se da bebida dos desejos...

Embriague-se da volúpia...

Entregue-se de corpo e alma

Aos ardentes delírios

Sinta o aroma que escorre no suor da pele

Os pêlos que se desprende no arrepio

O gemido sufocado por entre os seios

O enérgico calor pulsando do colo

Seja meu objeto

Meu êxtase

Tome...

Embriague-se...

Até que não reste ao fundo da taça uma só gota.

Parabéns lindo escrito! Beijos