A lágrima do povo que cai ( ai ai meu pai )
desliza sobre o chão ( fé força e facão )
facão que rasga a cortina cortando o vento sem feri retina
reata o tempo retalha ferina o coração do cantador,
faz até brotar na pedra bruta a flor do sertão.
As vezes sou herói
as vezes sou ladrão
as vezes sou o pai
as vezes sou nação
o teto é de palha a casa de barro
na mesa tem terço vinho e pão
Chão, poeira liberdade todo canto da cidade sede a imaginação.
São, tão poucos movimentos que fazem arder por dentro
feito fogueira de são João. Então acende o lampião, dança capoeira
o candieiro dentro da gente toca fogo no celeiro,
tente, Que ninguém aqui é inocente e canta o galo e dança a serpente.
O mesmo dinheiro que compra o pão tambem compra gente
chão tão forte e fértil
frágil mais feroz,
do céu chuver a saudade que paira sobre nós,
faz a luz da certeza chorar
poeira pairando perdida no ar
ninguém pode pegar
pq ninguém pode notar
pensamentos jogado ao vento
feito de lâmina e sentimento
arregado de cada momento
corta ferro corta até cimento.
É fogo de rapina rapousa roubando as uvas
olhos de menina cristalina fermentina
é Firmino afirmano firmimente, o firmamento que apura no momento
que a matéria prima feminina é serpentina
olha o cometa comente o crime mas n cometa
olha os cometa comenta Maria antonieta
olha as memória comenta o caminho João da glória
( Anderson D. )
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